A fonoaudiologia é a área da saúde que trabalha no desenvolvimento da comunicação do ser humano desde os primeiros momentos da vida. No dia 9 de dezembro, é celebrado o dia do fonoaudiólogo e a Folha BV conversou com a profissional Fernanda Mendes Ross, que falou sobre a importância da profissão e como ela atua.
Atualmente, em Roraima existem em média de 77 a 80 fonoaudiólogos, todos formados em outros estados visto que o estado ainda não dispõe o curso em nenhuma instituição.
“Trabalhamos na prevenção, na informação, saber em que idade esperar as primeiras palavrinhas, sobre as respostas que a criança pode dar pra gente na questão auditiva… No fim de vida também em cuidados paliativos por exemplo em que a gente pode auxiliar na comunicação no paciente está num leito em casa ou no hospital para favorecer a comunicação”, afirmou Fernanda.
Áreas de atuação
Atualmente a profissão contém onze especialidades. Fernanda falou um pouco sobre algumas delas e a importância que cada uma tem no desenvolvimento ou tratamento de elementos da comunicação.
“A linguagem, principalmente a linguagem infantil, em fluência, então se a gente pensar, quem é o profissional que vai tratar uma pessoa que gagueja, é o fonoaudiólogo e se possível, um especialista em fluência. Na fala, na voz, que a maioria das pessoas conhece atuação com professores, jornalistas, atores… Toda essa questão vocal ou até mesmo mesmo uma reabilitação após uma cirurgia”, citou a fonoaudióloga.
Existem outras especialidades menos conhecidas, como por exemplo, a gerontologia. “É o cuidado ao idoso. Existem questões que são da idade e que é importante esse olhar do especialista. Também tem a fonoaudiologia educacional, fonoaudiologia do trabalho, a fonoaudiologia neurofuncional, além da audiologia”, destacou.
Fernanda, que já está na profissão há 16 anos, atua na área de disfagia. “Dentro da disfagia podemos atuar tanto com crianças, adultos e idosos. A disfagia é a especialidade que trabalha nas dificuldades de deglutição. São pacientes que estão na UTI e acabaram de sair de uma intubação, uma traqueostomia por exemplo”.