Algumas dicas simples são capazes de fazer da sua casa um ambiente mais saudável, limpinho e aconchegante. Confira.
Banheiro
Tá aí um cômodo fácil de acumular umidade, por causa do vapor do chuveiro. Para acabar com as manchas de mofo, esfregue metade de um limão sobre azulejos e rejuntes e depois enxágue com água.
Roupas no varal
O efeito bactericida dos raios solares é a maior arma contra os ácaros. Coloque cobertores (bem abertos, de preferência no varal), travesseiros e até o colchão para fora pelo menos uma vez por semana. E fique atenta ao “prazo de validade” desses objetos. O ideal é trocá-los periodicamente, já que acumulam muitos microorganismos nocivos ao sistema respiratório (que, no inverno, fica bem mais vulnerável).
Lençol e toalhas
Mude os lençóis após uma semana de uso. Para as toalhas de banho, o recomendado é estendê-las para secar ao sol depois do banho e lavá-las a cada quatro dias.
Livros
Mantenha livros, papéis e cadernos em armários fechados. Isso evita que eles acumulem poeira.
Janelas e paredes
Misture 1 litro de água com 1 litro de cândida e uma colher de sabão em pó ou líquido. Encharque um pano na mistura, passe na parede e depois retire usando um pano úmido com água. Abra as janelas para secar bem.
Roupas Limpas
O vinagre também é seu aliado na hora de tirar manchas de mofo das roupas (e não só no combate do problema nos armários). Passe delicadamente sobre a mancha uma escovinha encharcada com vinagre branco e deixe o produto agir por 15 minutos. Aí, é só espalhar água quente por cima e deixar secar. A mancha terá saído! Em seguida, lave a peça.
Jardim
Mantenha o gramado limpo, elimine ervas daninhas e corte galhos secos. Molhe apenas a terra, não as folhas das plantas. Coloque cascas de pínus ou húmus de minhoca nos vasos. Funciona como isolante térmico natural.
Em casa
Por Roberta D’albuquerque
Roberta D’Albuquerque é psicanalista, escreve semanalmente neste espaço e em diversos jornais do Brasil sobre infância e comportamento
Você abre a porta, tira os sapatos, ainda no corredor, senta no sofá na pior de suas posturas e suspira aliviado. Está em casa. É ali, que é possível abrir o botão da calça depois do jantar, tomar banho com a porta aberta e seguir de pijamas até o meio-dia de sábado. Se não é, deveria.
É preciso que se tenha esse lugar. Um lugar para ser em versão completa, sem filtros. O exercício de fazer da casa um intervalo na agonia do mundo, nos sinais quebrados, nos dias de chuva quando se esquece o guarda-chuva, no escritório de um trabalho que já não alegra, na reunião que você preferia não estar, é grande, importante. Repõe o fôlego para o programar e desprogramar do despertador. Claro que é. Embora a psicanálise nos ensine que aquela outra muito engraçada, que não tem teto, não tem nada é a casa que deveria estar na nossa mira.
Obstáculos para conquista-la não nos faltam a começar pelo maior deles, ela não tem chão. Ainda assim com dois nãos na frase que sugere entrada, a casa sem paredes merece visita. A casa sem parede somos nós. E sem parede não significa sem limites com o mundo, mas com a possibilidade de ser versão completa até na agonia do mundo. Somos um lugar. E é preciso que se ocupe esse lugar. Mala, cuia, fotos na parede, cachorro e gato.
O convite para agosto que marca a metade do ano, a metade de um caminho é fazer do meio começo. Abrir a porta, entra e ficar. Cada vez mais presente, cada vez mais botão desabotoado, cada vez mais em casa.