Já escutou aquele ditado “quem chora ou canta, seus males espanta”? Na realidade, existem muitas pessoas que sentem dificuldades para se conectar com seus sentimentos e chorar acaba se tornando um momento difícil. No entanto, especialistas da área da psicologia defendem que colocar os sentimentos para fora é benéfico e pode inclusive ajudar na sua saúde mental.
De acordo com informações do Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (CEJAM), a ciência que estuda os efeitos psicológicos de reações do corpo, também conhecida como “psicossomática”, avalia que segurar o choro influencia negativamente para o seu bem-estar e cria consequências ruins para o seu organismo.
O acúmulo do estresse, humor instável, alteração de pressão, problema digestivo, esgotamento e até potencializar casos de depressão e ansiedade estão ligados à repressão das emoções. Vale ressaltar, no entanto, que os sinais são diferentes para cada pessoa, dependendo do seu próprio estado emocional e experiência.
A recomendação é compreender seus sentimentos e chorar se tiver vontade, independente do que as pessoas possam pensar. Associar o choro à uma forma de liberação de excessos e autocuidado.
O recomendado também é estabelecer boas relações com as suas emoções desde a infância e evitar frases como “engole o choro” ou “menino não chora”, para que as crianças não associem o fato de chorar como fraqueza ou vulnerabilidade. O problema é ainda maior para os meninos, que muitas vezes são criados para serem fortes e não emotivos.
Outras orientações são sempre buscar um auxílio de um profissional da saúde, manter uma alimentação equilibrada e a prática constante de exercícios físicos, além de atividades como meditação e terapia. Lembrando que chorar é diferente de entrar em desespero ou estar em um processo de crise, momento que precisa ser avaliado com atenção.
