NADA COMO DORMIR 😴

Sonecas no meio do dia: aliadas ou vilãs para uma boa noite de sono?

Estudo aponta que cochilos podem melhorar a produtividade, mas não substituem repouso adequado

Cuidar do descanso é fundamental para ter uma boa qualidade de vida (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
Cuidar do descanso é fundamental para ter uma boa qualidade de vida (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

A tão apreciada soneca pós-almoço pode parecer uma aliada para enfrentar a tarde, mas cuidado: ela pode ter seus limites. Segundo especialistas, o tempo e a qualidade do sono são cruciais para a saúde e o bem-estar, e um cochilo não é capaz de compensar uma noite mal dormida.

De acordo com estudos do Centro de Sono e Cognição da NUS Medicine, uma soneca, de aproximadamente 30 minutos, pode aumentar a produtividade e melhorar a memória. No entanto, pesquisadoras do Laboratório de Sono e Aprendizagem da Universidade de Michigan alertam que, embora um cochilo de qualidade possa reduzir os impactos de uma noite mal dormida, ele não é capaz de restaurar completamente o déficit de sono.

A pesquisa do Laboratório reforça que é fundamental compreender que as sonecas não devem ser somadas ao tempo de sono durante a noite, pois o ciclo do sono é composto por diferentes fases, e o tempo necessário para alcançá-las varia de pessoa para pessoa. Ou seja, dormir o suficiente é essencial para que o corpo cumpra suas funções de reparação e descanso, garantindo um bom funcionamento cognitivo e físico.

Fases do sono

O sono é dividido em duas principais fases: o “não-REM” (momento em que não há movimentos rápidos dos olhos durante o sono) e o “REM” (quando existe esse tipo de movimentação ocular). 

A fase “não-REM”, por sua vez, tem três estágios, que vão do sono mais superficial ao mais profundo. Já no caso do “REM”, o corpo humano mergulha em um sono mais profundo, que permite que o organismo fique completamente relaxado. 

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Impactos da falta de sono

O corpo humano precisa de sono para se recuperar. E a falta de uma noite bem dormida pode contribuir para condições como obesidade, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC), pressão alta, diabetes, falhas na memória e depressão.

Nos casos de insônia, o melhor caminho é sempre buscar um médico especializado na área, uma vez que ele vai ajudar a induzir o sono, por meio de diferentes técnicas.