O envelhecimento chega para todos, e o rosto é um dos que apresentam os primeiros sinais quando ocorre a perda de colágeno e flacidez dos tecidos de sustentação da face, ele vai ganhando um ar cansado e de aparência caída. Um dos métodos estéticos que auxilia a chegada da idade são os fios de sustentação.
De acordo com o cirurgião Elias Carvalho, especialista em medicina estética, o fio italiano é um produto aplicado no subcutâneo para tratamento de flacidez, rugas e atua reposicionando os tecidos gerando um efeito lifting. “O fio é biocompatível com o organismo, então com o tempo ele é reabsorvido, o material é composto de polidioxanona (PDO), ácido polilático revestido de caprolactona que estimulam a produção de colágeno, elastina e ácido hialurônico, contribuindo para restauração da elasticidade, cor, textura, hidratação, perfusão sanguínia, e claro firmeza da pele”, explica.
O método é feito em consultório por meio de injeções com substâncias lipolíticas. “É um método pouco invasivo com anestesia local, onde o paciente não sente dor e não causa desconforto. Ele é recomendado a partir de certa idade, mas há métodos indicados também para pessoas mais jovens, como um botox preventivo”, explica.
Segundo o especialista, os fios da face ficam alojados na camada de gordura, não causando ondulações na face e nem são visíveis ou palpáveis. Cada fio é colocado através de microcânula e os pontos de entrada e saída da cânula guia na pele, fecham-se imediatamente.
“Por ser um procedimento fácil e pouco invasivo, não há uma contra-indicação, a não ser um paciente que tenha lupos ou num paciente que tenha hemofilia, mas é raro. A recuperação é rápida, o médico indica não fazer atividades físicas nas primeiras duas semanas, mas se for o método PDO liso, no mesmo dia o paciente pode sair para trabalhar”, explicou.