Saúde e Bem-estar

Tuberculose é doença infecciosa que mais mata no mundo

Em Roraima, foram registrados 47 casos de tuberculoses esse ano 

Ainda com o título de doença infecciosa mais mortal do mundo de acordo com a Organização mundial da saúde (OMS), a tuberculose é uma doença de fácil transmissão e diagnóstico que ainda pode matar. 

Em Roraima, os dados ainda são alarmantes de acordo com a Técnica do Núcleo de Controle da Tuberculose da Secretaria Estadual de saúde, Elba Lamounier. Segundo ela, ainda existe uma resistência da população em procurar o diagnóstico com antecedência. “Caso a pessoa observe que ela possui uma tosse que resiste há mais de três semanas, ela já deve procurar um posto de saúde e investigar, o tratamento é feito gratuitamente”.

Embora seja uma doença passível de ser prevenida, tratada e curada, ela ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil. “Em Roraima, a maior preocupação do Núcleo de Controle da Tuberculose é com as doenças no sistema prisional ou em todo lugar com aglomeração de pessoas que são os casos de abrigos para os refugiados” diz.

Caso o paciente seja acometido com a doença, ele e as pessoas infectadas que tem contato com ele precisam passar por um tratamento de seis meses com antibióticos. “O que dificulta o tratamento é que muitos pacientes acabam abandonando os remédios, que são fundamentais para acabar com a bactéria transmissora da doença” diz.

Foto: Graffo

Dados

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde no primeiro trimestre de 2019, 47 casos de tuberculose foram confirmados em Roraima, sendo que 10 destes casos foram descobertos em imigrantes.

Em 2018, houve 274 casos comprovados da doença. Destes, 197 eram em pacientes residentes no Estado, 64 casos vindos da Venezuela, nove do Amazonas e quatro oriundos da Guiana. Sete óbitos foram ocasionados por conta da tuberculose no ano passado, e três foram registrados no primeiro trimestre desse ano.

O que é tuberculose?

Foto: Divulgação

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer órgãos como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Os sinais e sintomas mais frequentes são: