Cultura

A vida é uma arte nas mãos de Byel Rodrigues

O cantor, web designer, desenhista e mestre de cozinha Gabriel Rodrigues tem apenas 19 anos e também atua no universo cosplay há dois anos, principalmente com maquiagem de terror. “Byel”, como é conhecido, pesa 75 quilos e mede 1,75 metros. É um jovem perfeccionista no que faz, sendo capaz de agregar seu estilo próprio aos personagens que interpreta. Seu trabalho é surpreendente e os efeitos especiais que consegue com a maquiagem não deixam nada a desejar aos grandes mestres do terror.

Qual seu personagem favorito?

Meu preferido é o Conde Drácula, de Gabriel Belmont (The Castlevania), interpretado pelo ator inglês Robert Carlyle, no qual seu personagem é um membro da irmandade da luz (Brotherhood of Light), uma elite de cavaleiros que protegem e defendem os inocentes das criaturas sombrias, vampirescas (risos).

O que é necessário para ser um bom cosplayer?

Bastante determinação e paciência, calcular bem o quanto será gasto na produção do cosplay referente ao seu tema proposto. E, sobretudo, o cosplayer deve ter ousadia e procurar conhecer bem o que está fazendo. É fundamental ainda utilizar bons materiais para prover a estética mais fiel possível ao personagem. E se houver uma performance durante os concursos, então, é preciso treino prévio, observando, com detalhe, os trejeitos e características do personagem.

Quais cosplayers você já fez?

Tenho feito bastantes, e mais sobre aqueles que abordam temas fortes, cosplayers aterrorizantes, monstros de horror, pois gosto de utilizar maquiagens estilo trash, gore.

Como é o assédio dos fãs quando se identificam com o personagem que você desenvolveu?

A caricatura do terror mexe com a imaginação de todos. Mete medo e dá curiosidade. Eu me divirto. As pessoas procuram saber detalhes, como o fiz, o que utilizo e também tiram muitas fotos. Outos também fogem (risos).

Sua família apoia seu hobby?

Para falar a verdade, eles acham muito bizarro (risos), mas faz parte de um estilo com o qual me identifico.

Você precisa utilizar atribuições físicas especificas para personificar a imagem que representa?

Não muito, pois meus personagens são mais fantasiosos. Além do que, a maioria dos animes tem corpos não tanto convencionais, ou seja, o biótipo não atrapalha praticamente nada, pois ou se é magro demais ou gordo demais, etc.

Você já passou por alguma situação inusitada durante apresentações?

Sim, e mais de uma vez. Uma delas ocorreu em uma festa em que o namorado de uma garota me pediu para que eu desse um susto nela. Quando me aproximei, ela ficou espantada e saiu correndo, enquanto as pessoas tentavam segurá-la pelo braço. O desespero foi grande e todos riram muito. Eu também já assustei uma senhora, mas essa é outra história (risos).

Curtiu a matéria e quer saber mais sobre o Gabriel Rodrigues?

É só me procurar nas redes sociais por “Byel Rodriigues”, no facebook ou instagram, e poderão ver mais sobre o meu trabalho. Também tem o meu e-mail: [email protected].