Cultura

Artista cria design de ecobags como alternativa sustentável em Roraima

Rayelle Lacerda de 22 anos vendeu suas primeiras bolsas e com o lucro comprou uma máquina de costura para começar seu negócio

A jovem Rayelle Silva Lacerda de 22 anos, durante a pandemia, buscava uma alternativa de uma renda extra quando na internet encontrou as ecobags, sacolas reutilizáveis ​​feitas de materiais duráveis ​​e ecológicos como uma ideia promissora para um negócio.

Foi a partir dai que ela fez um pequeno investimento comprando apenas algumas unidades. “A ideia surgiu no final da pandemia,  março de 2020, quando eu me mudei para Boa Vista. Eu estava desempregada e  sem estudar. Então, navegando pelas redes sociais, eu vi algumas ideias sobre ecobags e que estava muito em alta , principalmente no exterior. Resolvi encomendar algumas bolsas (já prontas)pela internet, só pra fazer um teste” explicou.

Quando as bolsas chegaram, ela achou que as peças não chamariam atenção dos clientes. “As bolsas vinham sem nenhuma arte, apenas a bolsa “lisa”. Então fiz algumas artes e criei um perfil da loja no instagram. A princípio não teve muito retorno, mas depois de alguns meses surgiram encomendas e voltei a refazer pedido das bolsas” comentou.

Hoje a jovem recebe as encomendas por meio do instagram @sunshine_ecobags que variam de preço dependendo da arte e do tamanho da bolsa (Foto: Divulgação)

As ecobags em si são bolsas ecológicas, feitas com tecido de algodão cru. Tem o intuito de  diminuir o consumo de sacolas plásticas e consequentemente menos produção de lixo e poluição. Atualmente, a jovem costura as próprias peças para a venda, sem precisar encomenda-las na internet.

“Minha antiga patroa que é costureira me ensinou a costurar e me emprestava uma das máquinas dela e assim passei a produzir as bags, sem ter que pedir pela internet.Atualmente eu mesma faço as bolsas. Com o lucro das vendas consegui juntar dinheiro e comprar uma máquina de costura” disse.

Vale lembrar, que as peças são todas exclusivas com desenhos de autoria da própria Rayelle (Foto: Arquivo pessoal)

Por Raísa Carvalho