BLOCO AFROXÉ

Bloco traz ancestralidade e religião matriz africana para a avenida

Até um banho de ervas foi jogado nos foliões que seguiram o Bloco Afroxe Filhos e Filhas de Yemanjá

Esse foi o segundo ano do bloco na avenida (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
Esse foi o segundo ano do bloco na avenida (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Levando a ancestralidade e as religiões de matriz africana para a Avenida Ene Garcez, o Bloco Afroxé Filhas e Filhos de Iemanjá se apresentou nesta segunda-feira, 3.

Esse foi o segundo ano do bloco na avenida. “É um movimento para falar sobre a ancestralidade, a resistência da cor preta. Fora isso, também a inclusão, que não fecha só no Afroxé e matriz afro, mas que inclui todos. O axé não é tão algo ruim como dizem, mas é alegria, esperança e amor”, explicou o folião Fernando Calixto.

Fernando Calixto durante entrevista à FolhaBV (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

O bloco trás uma bateria, que vem caminhando na avenida seguida dos foliões. Teve até luta de capoeira e para finalizar a apresentação, um banho de ervas foi jogado nos presentes.

“Vale ressaltar que todo o grupo não só tem pessoas da religião de matriz afro. Eu danço, mas não sou da religião, mas faço parte do movimento resistência devido a minha cor preta”, finalizou Calixto.

Marília Mesquita
Formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal de Roraima. Passagem pela Assessoria de Comunicação da DPE, Caer, Sesau e Seed.
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