A Diocese de Roraima comemora nesta quinta-feira, 12, os 30 anos de Aparecida em Roraima e os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, realizando sua tradicional Romaria pelas ruas de Boa Vista.
O tema escolhido para este ano foi, ‘Com a Padroeira do Brasil, 30 anos de Romaria’. A concentração para a procissão inicia às 16h na Catedral Cristo Redentor, bairro Centro.
Na caminhada, às 17h, a romaria contorna a Praça do Centro Cívico, segue pelas avenidas Ville Roy, Juscelino Kubitschek e Presidente Dutra, até chegar à Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, no bairro Aparecida, zona Leste da Capital.
“A Mãe Aparecida está completando 30 anos de procissão em Roraima. A tradição faz parte do Calendário Católico e conta com celebrações, missas, batizados e sua grande caminhada de oração e reflexão. A expectativa é reunirmos mais de 30 mil católicos neste Encontro”, destacou o padre Mário Castro.
A Igreja pede aos devotos de Maria que levem um quilo de alimento não perecível como gesto de doação aos migrantes e demais famílias carentes.
Programação
Na Igreja Nossa Senhora Aparecida, às 7h ocorre a primeira missa do dia, na sequência tem o batizado de crianças, às 10h será realizado uma missa especial em ação de graças pelo Dia das Crianças. Durante todo o dia a Igreja Nossa Senhora Aparecida ficará aberta para receber os fiéis. A romaria, que inicia às 17h na Catedral Cristo Redentor, findará, já no início da noite, com um Arraial na comunidade Aparecida após a chegada dos devotos da Mãe da Igreja.
A Santa
Nossa Senhora Aparecida é representada por uma pequena imagem de terracota da Virgem Maria, atualmente alojada na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo.
Sua festa litúrgica é celebrada em 12 de outubro, um feriado nacional no Brasil desde 1980, quando o Papa João Paulo II consagrou a Basílica, que é o quarto santuário mariano mais visitado do mundo, capaz de abrigar até 45.000 fiéis.
Em outubro de 1717, os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso, trabalhavam no Rio Paraíba. Eles rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus na pescaria.
João Alves jogou sua rede novamente, em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem, que foi envolvida em um lenço.