Poucas pessoas relacionam dores de cabeça, problemas na coluna e até mesmo dificuldades emocionais com os dentes, porém esses fatores podem estar interligados. Isso é o que garante o cirurgião dentista João Batista.
Segundo a ele, dores de dente podem causar enjoo e fortes dores de cabeça. “A mordida inadequada causa uma compensação dos músculos do corpo, o que gera problemas no pescoço e até na coluna. Aquela dor de cabeça sem motivo aparente que incomoda há tanto tempo pode ser resultado de uma disfunção da articulação da boca. Às vezes as pessoas passam anos realizando outros tratamentos, que não resolvem, porque a causa do problema está na boca”, observa.
As crianças também são afetadas por problemas bucais. Neste caso, conforme explica o especialista, resultado dos malefícios da falta de um acompanhamento odontológico adequado. “Crianças que respiram pela boca costumam ser hiperativas, ter dificuldades na escola e a correção desse déficit traz resultados expressivos”, esclarece.
Para o especialista, é importante que a parte odontológica não seja menosprezada na hora de uma avaliação médica. “O tratamento em conjunto com as demais especialidades médicas consegue melhorar a qualidade de vida do paciente”, destaca.
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Prevenção
Como em toda área médica, o diagnóstico precoce continua sendo o melhor caminho para a cura. “Quando se começa a tratar cedo, consegue-se prevenir e contornar problemas com mais facilidade”, explica o especialista.
Uma dica válida é aquela velha história de consultar o dentista no mínimo a cada seis meses. De acordo com a implantodontista, não existe uma idade específica de quando se deve começar a visita, mas é importante saber que hoje em dia já existe odontologia voltada para gestantes e bebês.
Vale lembrar ainda dos benefícios financeiros do trabalho preventivo. “Precisamos quebrar esse estigma de que ir ao dentista é caro. Esperar o problema se instalar e ter que consertar depois certamente é mais caro e difícil”, garante a especialista.
