A calvície nas mulheres, assim como nos homens é progressiva, começa normalmente na adolescência ou no começo da fase adulta e se manifesta com uma rarefação no topo da cabeça.
De acordo com a Sociedade Brasileira do Cabelo, 50% das mulheres têm alguma queixa relacionada à queda de cabelos.
Segundo a dermatologista Tatiana Laranjeira a calvície é uma rarefação aguda dos fios que atinge mais homens que mulheres, porém cerca de 5% da população feminina apresenta os sintomas.
O primeiro passo para tratar o problema é distinguir queda excessiva de calvície, caso seja um problema hereditário, ou no caso a consequência de um tratamento que deu errado.
“A queda comum se evidencia com a perda de mais de 120 fios por dia. E não tem idade para começar.É necessário que a pessoa perceba que está perdendo os fios. A calvicie geralmente é hereditária, caso a pessoa tenha familiares com o problema é bom se prevenir. Fazer um acompanhamento hormonal também é indicado” explica.
A dermatologista explica que calvície não tem tratamento prévio, somente quando se observa o diagnóstico que o paciente irá remediar o problema.
“Após ser observado os sintomas, o paciente passa por uma série de exames de sangue e, em alguns casos, com biópsia do couro cabeludo” explicou.
Tratamentos
Existem métodos de cura eficazes e, quanto antes forem feitos, maior a possibilidade de êxito. “O problema da calvicie feminina é que atinge a autoestima da mulher, o cabelo é uma das coisas que elas mais prezam” disse a especialista.
Via oral
– Suplementos nutricionais especiais para o cabelo: Após os exames, o dermatologista passa uma séria de vitaminas para evitar a queda.
Injetável
Bloqueadores enzimáticos e vitamina são conhecidos como fatores de crescimento com injeções são aplicados no couro cabeludo para evitar a queda dos fios.
Transplante
O transplante capilar é uma cirurgia de recolocação de fios de cabelos transplantados do próprio paciente de uma área à outra.
“É retirado uma faixa do couro cabeludo através de um corte, depois são separados as unidades foliculares e então é feito o transplante fio a fio. A cirurgia é feita com anestesia local e sedação. Existe uma técnica nova, chamada FUE, que as unidades foliculares são retiradas através de pequenos punches, evitando uma cicatriz linear. É indicado dependendo da idade do paciente, do estágio e da progressão da doença. E geralmente é realizado por dermatologistas especializados nessa área” contou a especialista