Cultura

Filme roraimense recebe prêmio de Festival Maranhão na Tela

Cavalgada dos Justos’, do cineasta AlexPizano, venceu os prêmios de melhor diretor, atriz e ator coadjuvante

O filme roraimense ‘Cavalgada dos Justos’, de Alex Pizano, recebeu os prêmios de melhor diretor, atriz e ator coadjuvante do Festival ‘Maranhão na tela’. Além de Pizano, que venceu como melhor direção, Bruno Garmatz venceu como melhor ator e Rebecca Nunes como atriz coadjuvante. A premiação foi anunciada em dezembro, porém apenas nesse mês os vencedores receberam o prêmio em mãos.

“O Festival Maranhão na Tela é um festival de cinema tradicional lá do Maranhão quando abriu as inscrições vimos uma oportunidade de competir com nosso filme, além de ter sido selecionado que por si só já era uma vitoria, ainda saímos da edição 2019 com 3 prêmios principais. Direção, Atriz e ator coadjuvante” explicou Alex.

A justiça é o centro de a ‘Cavalgada dos justos’. O curta-metragem conta a aventura de Jonata, por volta de 1890, em um cenário que mostra uma das mais belas regiões naturais do extremo norte do Brasil: as serras e lavrados do Estado de Roraima.

Esse é o sexto filme de Pizano, que já escreveu seu nome na história do audiovisual roraimense e da Região Norte. Em sua filmografia, o cineasta já contou através de filmes, histórias de nazismo, mercenários, e vingança em obras de ficção.

Dessa vez, o estilo é o faroeste, com um figurino de época e trilha sonora de autoria de Cláudio Lavor, o filme é uma homenagem ao cinema spaghetti western, com todos os elementos que não poderiam faltar, drama, perigo, bravura e heroísmo.

A história foi representada por Gustavo Hugo Andrade, Bruno Garmatz, OribZiedson, Rodrigo Mebs, Nony Santos, Rebecca Nunes, Rodolpho Braga de Oliveira e Manoel Pereira da Costa Neto.

“O filme aborda questões pertinentes no que diz respeito ao resgate dos clássicos valores como honra e justiça, muitas vezes mitificados na ficção como a chamada ‘jornada do herói’”, explica Pizano que tem codireção e produção de Hemetério Costa.

O curta-metragem foi inteiramente gravado na região de Amajari. “Foram quatro dias de gravação, 8 veículos, mais de 30 profissionais envolvidos diretamente e duas toneladas de equipamentos incluindo 4 câmeras e drone”, relata.

Alex Pizano venceu na categoria de Melhor diretor (Foto: Arquivo pessoal)