Com duas coletâneas de poesias no currículo, o jovem estudante de 19 anos Felipe Thiago Rocha é um dos promissores escritores de Roraima. Suas poesias foram selecionadas e publicadas em dois livros. A primeira, “Olhares poéticos”, foi lançada enquanto ainda era estudante do ensino médio.
Após ter ingressado no curso de letras e literatura da Universidade Federal de Roraima, o jovem foi selecionado por meio de um concurso nacional, “Poesia Livre 2016”, a participar de uma coletânea que leva poesias de jovens escritores de todo o País.
Para ele, foi uma surpresa acabar participando do concurso, que resultou na elaboração de um livro, mas sabe que a arte e a literatura irão envolver a sua vida para sempre. Literatura e fotografia são duas grandes paixões desde criança. Acostumou-se ao ver o pai, o jornalista Ribamar Rocha, escrevendo matérias. Isso lhe influenciou naturalmente. O que ele não sabia era que um dia seria tão apaixonado pela estrutura das rimas e depois pelos versos livres.
“Gosto de sempre estar envolvido no que considero arte, fotografia, literatura, é a paixão da minha vida. Minha escrita é livre. Não sou preso às formas estéticas. Eu me defino poeta, escritor. Isso abrange um pouco mais, mas pretendo seguir carreira”, disse.
Um pouco tímido na fala, a melhor maneira que encontrou para expressar-se foi em pequenos versos, suas inspirações surgem de coisas simples, pautadas no cotidiano. Para o escritor, um dos seus grandes sonhos é lançar um livro com poesias inéditas.
“A possibilidade de lançar um livro só meu faz parte dos meus pensamentos. Mas antes gostaria de aprimorar minha escrita. Esse é um dos motivos de estar cursando Literatura na UFRR, além da paixão pela educação. Sinto que posso me tornar um escritor bem melhor”, relatou.
O livro pode ser adquirido por encomenda por meio do telefone 99169 83 31 no valor de R$ 35,00. Restam poucas unidades.
Público
“Publiquei em todos os jornais
Seminários, folhetins e revistas
Dobrei cada fanzine, um por um
Distribuí cópias por aí, até perder de vista
Colei nos postes da cidade
E em cada fio de alta tensão
Fiz um varal
Pichei nas casas, bares
E apartamentos
Aonde mais eu quis
Mesmo sem aval
Desesperado, gritei a todo mundo que passava
De tanto dizer, já sei
De mim não restou nada”
Por Felipe Thiago Cordeiro Rocha