A literatura do Roraima indígena coleciona mais uma obra literária com a publicação do livro “O retorno de Moama”, de autoria do jornalista e escritor José Vilela.
A história ocorre nas ruas da Boa Vista e que fala de vida após a morte na Terra de Makunaima. Segundo o autor, tal qual Moama, sua última obra foi escrita para ser lida nas escolas do Estado mais indígena do Brasil: Roraima.
Contudo, quem leu Moama sabe que a personagem principal do livro, que deu origem ao título da obra, sabe que ela não teve um bom desfecho. Então fica a pergunta: “Como Moama está de volta?”. O autor tem a resposta na ponta da língua: “É preciso ler o livro para decifrar esse enigma, mas posso adiantar que a vida é mais do que carne e ossos!”.
Na apresentação da obra, o professor de História da rede de ensino público, Benone Costa Filho comenta que “O retorno de Moama” é uma história para se repensar a vida, um livro que pode ser lido como uma viagem de autodescoberta, através do tempo. A revisão da obra foi feita pela professora e coordenadora pedagógica da Escola Estadual General Penha Brasil, Adriana Miranda do Vale, que já revisou vários textos do autor.
Mais obras?
Além dos dois livros supracitados, José Vilela tem mais quatro obras conhecidas no circuito cultural da capital roraimense: Rapadura é doce, mas não é mole; O Guru da Floresta; O Profeta da Irreverência; e Índios em luta pela vida (selo Chiado Books), que é uma edição compacta do livro “Xununu Tamu: uma saga indígena”, publicado há 20 anos.
Onde encontrar?
Seus livros são encontrados em Boa Vista na Banca Playboy, localizada na av. Jaime Brasil, no centro da cidade, ao lado da Escola Estadual Princesa Isabel. Lá são comercializados também livros de vários outros autores roraimenses e, segundo Vilela, o proprietário da revistaria tem feito um trabalho de conscientização e valorização da literatura regional.