Pais devem ficar atentos aos filhos que navegam na internet

Os pais devem ficar muito atentos e muito próximos ao acesso dos filhos às redes sociais.

De acordo com a pediatra Ana Carolina Brito, eles devem ser os responsáveis em sempre saber e ter sempre conhecimento com quem as crianças se relacionam, além de participar das mesmas redes.

Mais do que nunca o diálogo e a confiança entre pais e filhos continua sendo a melhor arma contra possíveis enganos e erros na utilização da internet.

Os sites de relacionamento, além das salas de bate-papo tem sido uma porta aberta para pessoas mal intencionadas, e criminosos prontos para enganarem crianças.

Com a internet repleta dos mais diversos tipos de conteúdo. Muitos podem ser inapropriados para uma criança. Além disso, existem diversas pessoas que fazem uso da internet com intuito de prejudicar aquele que está do outro lado da tela.

“É preciso estar atento, afinal, nunca saberemos qual a real identidade da pessoa com quem falamos. É fundamental ter criticidade para fazer uso correto e seguro da internet. Os pais devem deixar a informação clara para os filhos, explicando que estranhos são perigosos e que mantê-los longe é muito importante para a proteção das crianças”, conta.

O anonimato da Internet significa que confiança e intimidade podem desenvolver-se rapidamente online. “Elas devem ser orientadas a não fornecer informações sobre a família, endereço, escola em que estuda e sempre informar aos pais se alguém solicitar essas informações”, explica a especialista.

Os pais podem ajudar a proteger seus filhos tomando conhecimento dos riscos relacionados com a comunicação online e envolvendo-se com as atividades de seus filhos na Internet. “Até mesmo algumas fotografias devem ser postadas com muito cuidado, já que pedofilia, sequestro infantil e bullying são os principais perigos causados”, ressalta.

Não é possível privar crianças e adolescentes do uso de computadores. Porém, é possível que pais e educadores expliquem aos filhos que a infância deve ser vivida plenamente, e que as descobertas aconteçam no mundo real, sendo o virtual apenas uma ferramenta a mais para complementar o desenvolvimento cognitivo dos jovens.

“Limitar o tempo de permanência online é importante pra não prejudicar o tempo para estudos e a socialização. Brincadeiras ao ar livre e com outras crianças, leitura em livros, contação de histórias, ajudam ao desenvolvimento cognitivo e socialização”, finalizou a médica.