A história de Gislayne de Deus, escrivã da Polícia Civil de Roraima, que prendeu o assassino do próprio pai após 25 anos, será narrada em um livro de romance policial escrito por Luciana de Gnone. A autora e roteirista é reconhecida por tramas policiais protagonizadas por mulheres.
O caso aconteceu em setembro de 2024, quando Gislayne deu a voz de prisão a Raimundo Alves Gomes, acusado de assassinar seu pai, em fevereiro de 1999. A captura marcou o desfecho de uma longa busca que contou com a persistência da escrivã e o trabalho da polícia investigativa.
Segundo Luciana, ao ler a história da escrivã roraimense, que circulou nacionalmente, sentiu a necessidade de ir além das matérias. “Assim que li sobre a prisão, soube que essa história precisava ser contada. Meu objetivo é construir uma narrativa que respeite a essência da jornada de Gislayne, explorando o trabalho policial e os desafios do sistema de justiça brasileiro”, disse.
A produção abordará detalhes da investigação, desafios pessoais e profissionais enfrentados por Gislayne ao longo dos anos, além de temas como resiliência, justiça e o sistema penal brasileiro.
A autora possui os direitos exclusivos para a adaptação literária da história, que será publicada em 2026 pelo selo Mapa Crime, da editora Mapa Lab. Para enriquecer o texto, Luciana estará em Boa Vista em fevereiro para visitar locais-chave.
Sobre a autora
Luciana de Gnone é roteirista e escritora de ficção policial, com seis romances publicados. Suas histórias, protagonizadas por mulheres, exploram temas como limites entre moral e ética, relacionamentos tóxicos e violência contra a mulher.
Membro da Associação Brasileira dos Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror, a autora também é conhecida por ambientar suas tramas no Rio de Janeiro, com referências de vivências em países como Cazaquistão, Colômbia, México e Costa Rica.
Entre suas obras, destacam-se Evidência 7 (2024), editora mapa crime e Aquilo que Nunca Soube (2023), este último semifinalista do Prêmio Aberst 2024.