O projeto musical Abyayala se propôs a narrar a trajetória sociocultural das Américas através da música instrumental. Após muito estudo e pesquisa, o grupo irá reproduzir grandes nomes da música de países que fazem parte de toda a América, do norte ao sul.
Formada por Manchinha (Acordeon de Botão), Benjamin Mast – (Violão) e Fernando Millan (Cuatro), o grupo se apresenta pela primeira vez nesta sexta-feira, 3, no Arte Pub, complexo Ayrton Senna a partir das 22 horas. O cover artístico custa R$5,00.
“O repertório busca narrar a trilha sonora das Américas e, a partir daí, construir uma narrativa que passa pelo jazz, pelo soul, dentre outros estilos, resgatando nossa identidade”, explica Benjamim Mast.
Abya Ayala, na língua do povo Kuna, significa Terra madura, Terra Viva ou Terra em florescimento e é sinônimo de América. No repertório do grupo, artistas como Carlos Gardel, Simon Dias, Luiz Gonzaga, e Tom Jobim. Além de focar na pesquisa musical para as canções folclóricas e o Jazz Latino Americano, além de artistas regionais.
“Estamos em busca da identidade dos povos americanos através da música e fazer esse intercambio cultural. Estamos começando pelo repertório que já temos e aumentar cada vez mais a pesquisa, e trazendo esses ritmos mais populares e trabalhando a partir daí aprofundar o repertório”, explicou Manchinha.
“Estamos buscando desde as raízes indígenas até as os gêneros musicais que sofreram interferência das canções europeias. A ideia é trazer os grandes nomes da música que representam cada país, e ao mesmo tempo, todo o continente. São ritmos muito variados e diferenciados, mas que contam uma mesma história.” relatou Fernando Millan.
Os músicos também não descartam a possibilidade de canções autorais influenciadas pela diversidade de ritmos de cada região. “Queremos fazer convites, será uma apresentação bem intimista, onde até mesmo o público que conhecer e se identificar com as canções irão poder se apresentar com a gente no palco. Queremos fazer do projeto, uma expressão musical, representando todo mundo que faz parte da América toda, e até mesmo, os músicos de Roraima”, explica Mast.