Acessórios em resina, pirarucu à casaca e produtos em algodão cru. Esses são só alguns dos empreendimentos expostos na 1ª Edição da Feira de Empreendedorismo Prefs, promovida pela Prefeitura De Boa Vista, nesta sexta-feira (30).
O evento acontece na recepção do Palácio 9 de Julho, localizado na rua General Penha, nº 1011, no bairro São Francisco. Os empreendedores estarão no local até às 14h. Há diversos tipos de empreendimentos, como acessórios artesanais, canetas personalizadas, produtos aromáticos, doces variados, entre outros.
Lincoln Oliveira da Silva, de 42 anos, tirou uma pausa no trabalho para conferir a feirinha e terminou com inúmeras compras, desde um almoço a brincos para a esposa e canetas personalizadas para as filhas. “É impressionante ver o talento dos empreendedores aqui, vale a pena prestigiar”.
Reinventar-se com criatividade
Ana Paula Pereira, de 51, explora a resina como uma forma de se destacar no ramo de produção de acessórios. Ela produz brincos, anéis, pingentes, além de outros serviços, como eternização de buquês de casamento e placas que informem o pix das empresas. Antes dona de casa, hoje, ela tem uma renda própria.
“Há cerca de um ano e meio eu queria montar um negócio e comecei a pesquisar entre a minha família o que eu poderia fazer. Como gosto de química e física, sugeriram a resina. Antes eu estava parada em casa, agora tenho minha própria renda e a criatividade vai longe para explorar muitas coisas com esse material”, disse.
Após um divórcio, Ana Clécia Araújo, de 52 anos, decidiu reinventar-se e se jogar no empreendedorismo. Ela vende produtos feitos com algodão cru, produzidos no Nordeste, como jogo americano, redes, tapetes e mantas para sofá.
“Sempre gostei e consumi muito esses produtos. Encontrei neles uma forma de recomeço para trabalhar e empreender. Decidi me reinventar e percebi a importância que devemos dar para os produtos da nossa casa”, relatou.
A servidora aposentada de 73 anos, Liege Barros, afirma que encontrou na culinária uma forma de se manter ativa após a aposentadoria. Segundo a cozinheira, o carro-chefe do seu negócio é o pirarucu à casaca, que se destaca entre a clientela.
“Para fazer esse prato, eu encomendo quase tudo de Manaus, no Amazonas. A única coisa que compro aqui é a banana, que eu frito. […] Deus me deu o dom de saber fazer muitas coisa, sempre gostei de cozinhar e fazer festa. A família e os amigos começaram a incentivar para eu montar um negócio nessa área, então comecei e não parei mais”, afirmou.
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