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Blogueira compartilha roteiro de viagem em Roraima

Em seu texto, ela destacou que Roraima tem lindas belezas naturais, gastronomia rica, povo super hospitaleiro, organização e segurança e principalmente cultura e história

Blogueira Elizabeth Werneck com o filho em cachoeira na comunidade Raposa 1 (Foto: Arquivo pessoal)
Blogueira Elizabeth Werneck com o filho em cachoeira na comunidade Raposa 1 (Foto: Arquivo pessoal)

Seguida por 140 mil pessoas no Instagram, a blogueira especializada em viagens Elizabeth Werneck escreveu um roteiro de cinco dias no Estado de Roraima, incluindo passagem pelos principais lugares de Boa Vista e a visita à comunidade indígena Raposa 1, no Município de Normandia.

Em seu texto, compartilhado em primeira mão com a Folha, Elizabeth define Roraima como “um destino turístico (ainda) pouco popular entre os brasileiros que vêm do sudeste, mas o Estado está cada vez mais ganhando notoriedade. Isso se dá pelas lindas belezas naturais, gastronomia rica, povo super hospitaleiro, organização e segurança e principalmente cultura e história”.

A blogueira, que viajou por todo o mundo com a família, começa o roteiro pela chegada e hospedagem à capital Boa Vista. No segundo dia, ela começou sua turnê pela cidade. “Foi ótimo! Como Boa Vista me surpreendeu! Boa Vista é a capital de Roraima e oferece alguns pontos turísticos e passeios bem legais, para aproveitar com as crianças durante sua estadia por lá, que era o nosso caso!”, escreveu.

A influenciadora falou do calor da cidade, destacando lugares que ajudam crianças a se refrescar e ter contato com a natureza. “O melhor dos pontos turísticos e passeios de Boa Vista, é que praticamente todos eles ficam localizados na região central da cidade, sendo de fácil acesso”.

Ela citou passagem por lugares, como a Igreja Nossa Senhora do Carmo, a Casa das Doze Portas e o Centro de Artesanato, além de um restaurante de gastronomia nordestina. “A Praça das Águas reúne duas coisas amadas por crianças: água e luzes coloridas”, elogiou.

Blogueira passeou pela Praça das Águas (Foto: Arquivo pessoal)

No terceiro dia, ela foi à comunidade Raposa 1, onde iniciou um roteiro de etnoturismo. No local, ela conheceu a “linda queda d’água” cachoeira da Raposa, assistiu a um “belo pôr do sol na Serra do Arco Íris” e foi à Casa de Cultura Amooko’ Epukena’ conferir a fabricação artesanal das panelas de barro.

No dia seguinte, Elizabeth viu a produção artesanal de farinha de mandioca, presenciou a cerimônia de sangria. “É chamada também de cerimônia do ‘Papî’, e os indígenas fazem sangrar pernas ou braços com uma pequena lâmina. Segundo a explicação local esse ritual serve para ‘tirar o sangue sujo’, e com isso, alivia dores e também proporciona muito mais disposição, além de melhorar o desempenho na hora de correr”.

Preparação da farinha de mandioca na comunidade Raposa 1 (Foto: Arquivo pessoal)

Em seguida, a blogueira contou que presenciou a cerimônia de pimenta nos olhos. “O líder indígena que estava acompanhando a gente disse que esse ritual é importante, pois acaba com as dores”, escreveu. “Nesse momento interagimos com os indígenas que estavam lá e foi um momento muito interessante. As crianças brincaram juntas”.

A passagem de Elizabeth pela comunidade termina ao ver o pôr do sol, no “lindo” lago Caracaranã. “Essa vivência foi muito importante para todos os envolvidos. Tanto para a comunidade, que divulga suas tradições e aquece a economia local, mostrando que está aberta ao turismo, quanto para os visitantes que conhecem um pouco mais dos ancestrais que já estavam aqui em nosso país antes dos portugueses chegarem”.

No quinto e último dia, ela retornou a Boa Vista, onde terminou a passagem por Roraima, com ao provar a pizza sabor Macuxi. “Tudo estava delicioso, como nossa estadia em Roraima”, elogiou.

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