Com um enredo intrigante e cheio de mistérios, o curta-metragem ‘Fuga’, do diretor Aldenor Pimentel já está em processo de produção. O projeto é um dos contemplados na execução municipal da Lei Paulo Gustavo (LPG) em Boa Vista. Com o roteiro do próprio diretor, assinado também por Elisa Coimbra, o curta, que é produzido pela arraia.br, promete eletrizar o público.
Um marco para a cultura brasileira, a lei de incentivo à cultura destina recursos para ações emergenciais que visam combater os efeitos da pandemia da Covid-19 sobre o setor cultural. Em Boa Vista, a lei é utilizada para fomentar as produções, gerando empregos e oportunidades para artistas e técnicos da região.
O diretor Aldenor Pimentel, que já teve uma de suas produções premiada nacional e internacionalmente, relata que as expectativas para o curta-metragem são as melhores. Para ele, as produções são focadas em chegar com boa recepção no público brasileiro e no exterior, tendo um bom desempenho nos festivais de cinema e plataformas de streaming, como foi o caso da animação ‘A Inacreditável História do Milho Gigante’, que já foi premiada em diversos festivais.
“Tem sido um processo desafiador e também de aprendizagem. Fazer cinema exige um trabalho coordenado de muitos profissionais ao mesmo tempo. Por isso, procuramos montar uma equipe com experiência e entrosamento. Além disso, está sendo uma oportunidade de aprender fazendo e de pôr em prática conhecimentos adquiridos em cursos e oficinas da área”, relata Aldenor Pimentel.
A protagonista do curta-metragem, Lilith Cairú, que já trabalhou como diretora de produção e roteirista de outros projetos audiovisuais no estado, relata como a aplicação da lei tem ajudado e incentivado o cinema roraimense.
“É importante, pois é nesse momento que a gente ver as produções cinematográficas acontecendo, indo para frente. Apesar de ainda ser difícil seguir com a carreira de cineasta em Roraima, estar fazendo parte desse processo me passa mais confiança de um dia o cinema roraimense ser conhecido no Brasil e mundo a fora”, relata a atriz.
Para Dyego Monnzaho, presidente da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (FETEC), investir na cultura é tem sido uma das prioridades da gestão.
“Esse incentivo financeiro faz com que essas produções possam ter fôlego para serem concretizadas em todas as suas etapas profissionais. Chegar a esse momento, que é a produção de um filme, é muito importante e reafirma que o trabalho é feito com seriedade de aplicação de toda a verba pública”, disse.
Sobre o filme
“Fuga” acompanha a jornada de Duda, uma jovem que chega a Boa Vista e logo se vê envolvida em uma perseguição misteriosa. A narrativa, repleta de tensão, convida o público a questionar e a participar ativamente da construção da história. Quem é Duda? Por que ela está fugindo? As respostas podem estar mais próximas do que imaginamos.