Com o objetivo de escolher o mais belo casal de estudantes da Central Única das Favelas de Roraima (CUFA-RR), será realizada a 2ª edição do concurso de beleza. As inscrições já estão abertas, e para participar, os interessados precisam estar matriculados em escolas públicas ou particulares e terem idade entre 13 e 22 anos.
O evento será realizado no dia 17 de Janeiro do próximo ano. Cada escola deverá ter seu representante. Para se inscrever, basta entrar em contato com o coordenador da Cufa, Nerley Guerreiro, pelo telefone e por Whatsapp: (95) 99131 80 02. As inscrições vão até o dia 30 de Novembro 2016.
O evento é organizado por uma equipe de profissionais, entre eles, Marcela Senna, Danilo Marwyn, Jacildo Bezerra, Tiago Senna (Coreógrafo e produtor), Nerley Guerreiro e Michele Maia (fotógrafa).
A primeira edição do concurso aconteceu em fevereiro, no Palácio da Cultura, e contou com a participação de 30 escolas da Capital e do interior, e o casal que conquistou o título foi Ana Luiza Queiroz, estudante da Escola Ayrton Senna, e Geraldo Rocha, da UFRR.
“No mês de abril de 2016, Geraldo Rocha esteve na Cidade de Fortaleza-CE representando o nosso Estado no Concurso Mister Brasil Eco 2016 e trouxe na bagagem o título de Mister Beleza Brasil Eco 2016. Em junho, foi a vez da Estudante Ana Luiza Queiroz representar o Estado, em Brasília, e acabou conquistando o título de Miss Brazil Freedom 2016, o que lhe deu o direito de representar o País no Miss Freedom International 2017, que será realizado em Kosovo, no continente europeu”, relatou Nerley.
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CUFA
A Central Única das Favelas é uma organização reconhecida nacionalmente nos âmbitos político, social, esportivo e cultural. Foi criada a partir da união entre jovens de várias favelas, que buscavam espaço para expressarem suas atitudes, questionamentos ou simplesmente sua vontade de viver.
Em Roraima, a central tem como representante Nerley Guerreiro. Segundo ele, a Cufa promove atividades nas áreas da educação, lazer, esporte, cultura (como o rap), audiovisual, literatura, além de outros projetos sociais. Além disso, promove, produz, distribui e veicula a cultura hip hop através de publicações, discos, vídeos, programas de rádio, shows, concursos, festivais de música, cinema, oficinas de arte, exposições, debates, seminários e outros meios usados como ferramentas de integração e inclusão social.
“Através de uma linguagem própria, a CUFA pretende ampliar suas formas e possibilidades de expressão e alcance. Deste modo, ela vai difundindo a conscientização das camadas desprivilegiadas da população com oficinas de capacitação profissional, entre outras atividades, que elevam a autoestima da periferia quando levam conhecimento a ela, oferecendo-lhe novas perspectivas”, explicou Nerley Guerreiro.
