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Família se reúne contra o preconceito

Além de reviver os blocos de rua das décadas de 30 a 80, o Vira-Vira chama atenção para o preconceito

O Bloco do Vira-Vira nasceu em uma reunião de amigos e familiares. Entre conversas saudosistas e boas risadas, surgiu a vontade de resgatar o carnaval de época. Na hora de criar o bloco, idealizaram por um carnaval sem o preconceito contra o gênero.  A proposta é que os homens e mulheres adotem fantasias. “Vamos todos à avenida Ene Garcez fantasiados, os homens vestidos de mulher e as mulheres de homem”, explicou Camila Costa, uma das idealizadoras do bloco.
A proposta é conscientizar os brincantes que qualquer atitude discriminatória, perante pessoas, crenças, sentimentos e tendências de comportamento não podem fazer parte do nosso cotidiano. O bloco será embalado pela banda Confete e Serpentina, do mestre Joemir Guimarães.
“Porque é uma postura que nós repudiamos. Vemos constantemente esse tipo de problema na mídia, entre amigos e familiares que já sofreram com isso, e isso não pode fazer mais parte do nosso cotidiano. A intenção é ao menos tentar conscientizar a população que estará na avenida, e criminalizar o preconceito de forma geral”, ressalta Camila
Segundo ela, além da luta contra o preconceito, o Vira-Vira quer reviver o período das marchinhas de Chiquinha Gonzaga e de compositores como Noel Rosa, Sinhô, Pixinguinha, João da Baiana, entre outros. “Queremos poder atravessar o deserto do Saara, perguntar à jardineira por que ela está tão triste e, vendo a cabeleira do Zezé, duvidar se ele é ou não é”, explicou.
Para ela, a intenção de resgatar o antigo carnaval é trazer à tona marchinhas que fizeram sucesso e relembrar músicas que marcaram a história, em uma festa de rua saudável. O Vira-Vira vai sair na avenida Ene Garcez, na terça-feira (17), às 20h30, a concentração será às 19h no estacionamento, em frente à escola Monteiro Lobato. Além de Camila, os idealizadores do bloco são: Edson Roberto da Costa, Vicente Ricarte, Lucineide Queiroz e Victória Costa.
Quem não quiser se fantasiar pode obter um abadá pelo preço de R$ 25, nos tamanhos XG, GG, G, M e P. Basta entrar em contato pelos telefones: 98100-3830, 98100-6240 e 98118-0737.
Serviço Bloco do Vira Vira Data: 17 de fevereiro (Terça-feira) Local: avenida Ene Garcez Hora: 20h30