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Mostra de cinema exibe sessão de filmes gratuitos

Um dos destaques do evento é a exibição de um clássico do terror brasileiro “O Profeta da Fome”

A partir das 18h30 deste sábado, 29, no anfiteatro localizado na praça próximo ao mini-terminal de ônibus Luiz Canuto Chaves, no Centro, acontece a Mostra do Filme Livre 2015 com três sessões gratuitas de cinema.

A mostra contém filmes de diferentes formatos, anos, durações e estados diferentes e é promovida pelo Coletivo Canoa Cultura, por meio do Cineclube Fora do Eixo.

Durante o evento haverá a exibição da Sessão Curtas Livres, com os filmes: Efeito Casimiro (Clarice Saliby, 2013, 15min, RJ), Tigre (João Borges, 2013, 15min, MG), Carros carros carros (Fernanda Almeida, 2014, 1min, RJ), O que se memora (Caio Dornelas & Ernesto Rodrigues, 2014, 10min, PE), O Babado da Toinha (Julia Aguiar, André de Oliveira & Cauê Rocha, 2014, 3min, BA), Ela (Nivaldo Vasconcelos, 2014, 8min, AL), Achados e perdidos (Camila Lamha, Guilherme Ferraz & Luisa Mello, 2014, 6min, RJ), Geru (Fábio Baldo & Tico Dias, 2014, 23min, SP). A classificação indicativa é livre.

Conforme o Coletivo, um dos destaques da mostra é a sessão realizada em homenagem a Maurice Capovilla. O filme que o homenageia é “O Profeta da Fome”, de 1970, com 93 minutos de duração, produzido em São Paulo e estrelado por José Mojica Marins, um dos ícones do cinema de terror brasileiro na pele do personagem Zé do Caixão. A classificação indicativa é de 14 anos.

SINOPSE

No pequeno circo de Don José, é o Faquir Alikan (José Mojica Marinas) quem realiza os mais arriscados e sensacionais números. Ele marcha descalço sobre cacos de vidro, se fura com punhais, come fogo e estanho derretido. O circo vai mal. Os artistas desesperados comem os animais amestrados. Num último recurso, inventam um número arrepiante: o Faquir Alikan vai comer gente. E o público em massa comparece para ver o Homem que Come Gente. Enquanto isso, o circo pega fogo e Alilkan foge com sua mulher. Iniciam uma longa caminhada e chegam a uma cidade em festa, inventando um número sensacional: o Crucificado Vivo, que atrai a atenção da população, mas termina preso. E na prisão, mantido a pão e água ele descobre finalmente a chave do sucesso, o jejum. Numa barraca na Avenida São João e percorrendo o país, ele passa 100 dias sem comer e se torna então, o Campeão Mundial da Fome.

Com informações do Coletivo Canoa Cultural