Músico fala de amor, reflexão e Roraima em suas músicas

João Barros é um daqueles artistas de quem sempre iremos ouvir falar em grandes festivais de música. O músico já arrebatou mais de cinco prêmios em competições em Boa Vista e Rorainópolis, entre eles, foi selecionado, por duas vezes, a participar do Reality show de música “Ídolos”.

O músico nasceu em Vitorino Freire, Maranhão, mas veio morar em Roraima ainda criança, estado pelo qual se apaixonou e inspira-se para escrever suas músicas.

Ele começou a dedicar-se à música aos cinco anos de idade, e aos doze fez aulas de canto e começou a tocar violão.

“Os temas, na hora de compor, surgem. Gosto de falar de amor, de crise existencial, de reflexão… Eu até não sei explicar como acontece. Muitas vezes vem a melodia à cabeça, em seguida eu começo a escrever a letra e assim a música vai sendo construída”, comenta.

O músico foi selecionado para o Festival Canto Forte pela segunda vez com a composição e interpretação da música No Papel Boa Vista. A canção fala sobre quando a cidade de Boa Vista começou a ser planejada. “A música é cantada em uma época em que a cidade ainda estava nos planejamentos, a cidade que foi construída em formato de leque. Foi uma homenagem à cidade que me acolheu tão bem”, disse.

Planos para o futuro

“Eu fui participando de festivais, fiquei um tempo parado, mas tenho pretensões de lançar um CD com todas as músicas que produzi”, ressalta. O próximo álbum, que ainda não tem data para ser lançado, deve levar composições próprias e versões de artistas de Roraima.

Além de músico, João é jornalista. Atualmente escreve para o Jornal Folha de Boa Vista e faz mestrado em Letras pela universidade Federal de Roraima. “No último ano, tenho me dedicado muito a isso, ao estudo e ao trabalho. Mas o sonho de gravar um CD e poder levar a música de Roraima para o resto do País ainda persiste”, ressalta.

Festival Canto Forte

O músico será o segundo a apresentar-se na primeira noite de seletivas do Festival Canto Forte, que começa hoje à noite (19) no Centro Amazônico de Fronteiras da Universidade Federal de Roraima (Caf). O evento está marcado para começar às 21 horas. A entrada é franca.