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Saiba os esportes indicados para crianças

Os esportes precisam estar de acordo com a faixa etária, com as aptidões em cada fase da vida

Crianças que praticam esportes têm mais disciplina, são mais atenciosas. Dizem também que a natação é a modalidade completa e mais indicada para elas. E quando será a hora certa de iniciar?

Em geral, quanto mais cedo o esporte for apresentado aos pequenos, melhor será sua aceitação. A dica é oferecer a prática esportiva de forma lúdica, e não como uma obrigação cercada de cobranças por resultados.

É claro que o esporte é essencial para o desenvolvimento da criança, mas ele precisa estar de acordo com a faixa etária, com as aptidões em cada fase da vida.

O estágio de desenvolvimento neuropsicomotor da criança influencia bastante na decisão de qual esporte praticar. Por exemplo, aprender regas de futebol aos dois anos de idade não é algo muito viável.

Crianças de até 1 ano de vida têm o tempo para atividades básicas, como engatinhar, dar os primeiros passos de forma leve e harmoniosa. Todo o cuidado deve ser em torno do fato de que é a fase inicial de crescimento do bebê.

No período de 1 a 6 anos, a natação é uma boa indicação, e justificativas não faltam para ressaltar a importância dela. Para citar algumas: ajuda a trabalhar o sistema respiratório; auxilia no desenvolvimento motor; favorece o equilíbrio e a postura.

De 6 a 12 anos, os esportes mais indicados são com técnicas e regras são ideais, mas é interessante levar em conta as aptidões do filho na escolha do esporte.

Mesmo que, ao crescer, o seu filho não siga uma carreira esportiva, os hábitos saudáveis que ele adquire cedo fazem bastante diferença no futuro. Praticar atividade física ajuda a ter melhor qualidade na vida adulta, especialmente na prevenção de possíveis doenças provocadas pelo sedentarismo.

Seja qual for o esporte, ele é fundamental para a saúde e o bem-estar do ser humano. E jamais deve ser colocado como obrigação, imposição ou desejo dos pais. O foco é o desenvolvimento físico e mental do pequeno ser em formação. A contribuição precisa ser positiva, e não somente uma necessidade extrema de transformar crianças em atletas.

Se a carreira tiver que acontecer, que seja espontaneamente, e com o desejo real do menino ou menina por aquilo que está fazendo.