DIA DOS PAIS

Meu orgulho: filhos seguem a carreira profissional dos pais

Veja a história de Rochelle Távora, Eduardo Santana e Marília Mesquita, que inspirados nas profissões dos pais de médico, policial e jornalista, seguiram o mesmo caminho

Lando Santos e Marília Mesquita são jornalistas. (Foto: Adriele Lima/FolhaBV)
Lando Santos e Marília Mesquita são jornalistas. (Foto: Adriele Lima/FolhaBV)

Celebrado neste domingo (13), o Dia dos Pais é mais que uma data comemorativa, é o momento perfeito para enaltecer aquele que ama, acolhe e apoia. Também é o momento de mostrar quem incentiva e serve de exemplo para a escolha da carreira profissional.

Esse é o caso de Rochelle Távora, Eduardo Santana e Marília Mesquita, que inspirados nas profissões dos pais Lúcio Távora (médico), Elias Santana (policial Militar) e Lando Santos (jornalista), seguiram o mesmo caminho. Todos já tinham certeza da carreira ainda criança.

“Eu via o meu pai ir para o hospital, passar a visita e muitas vezes eu ficava Coronel Mota, onde tem uma rampinha na entrada do hospital. Eu ficava brincando ali de escorregador e dizia: ‘um dia eu vou entrar nesse hospital igual o meu pai, como médica, para trabalhar’ “, relembra Rochelle.

De acordo com a médica, a imagem, a postura e a forma como Lúcio se relacionava com os pacientes e familiares, a inspirou na medicina. Quando passou no vestibular, Rochelle conta que o pai a apoiou e a ensinou desde quando era seu professor de universidade.

“Há exatos 20 anos nós trabalhamos juntos, nós atendemos juntos, tiramos as dúvidas um do outro, crescemos juntos na profissão. Eu sou muito feliz por tê-lo como pai e por ele ser uma inspiração pra mim na medicina e na vida”, completa.

“Queria ser igual a ele”

Eduardo Santana, policial Militar da Força Tática, também tinha certeza que seria policial porque queria ser como o pai, Elias Santana. O policial conta que mesmo com personalidades diferentes, o atualmente coronel da reserva era referência e continua como motivo de orgulho.

“De tudo aquilo que construí em vida, daquilo que posso mais me orgulhar, além dos meus filhos, é de conseguir aprender com meu pai o valor que tem o esforço próprio, que a vitória é sempre mais excelente quanto maior a lide; que honestidade não se compra, sabedoria não se perde, que o exemplo arrasta e que sempre, mesmo que tenhamos sido criados para sobreviver ao mundo, posso contar com a sabedoria e apoio de meu velho pai, a qualquer hora e momento, pois a minha luta, será a luta dele”, explica Eduardo.

Para Elias, é uma honra ver o filho seguir os mesmos passos que ele dentro da corporação, mas também é aflitivo, uma vez que conhece os riscos de ser policial.

“Ser policial militar não é só uma profissão, é principalmente um sacerdócio, que exige do corpo, da mente e do espírito e que nos expõe aos riscos diários que estão associados a profissão e que vão nos acompanhar pelo resto das nossas vidas. O Eduardo é meu único filho homem, entre os seis filhos […] Eu costumo dizer que ele não apenas segue a mesma profissão que eu, ele caminha por onde andei”, reflete o pai.

Mais que um companheiro de vida

No caso da jornalista da FolhaBV, Marília Mesquita, também não foi diferente. A conexão e a vida de repórter do pai, Lando Santos, a fez caminhar na cobertura de pautas e entrevistas. Confira a história!