Cotidiano

Acesso aéreo à Terra Yanomami é limitado com controle da FAB

Operação ‘Escudo Yanomami’ foi deflagrada à meia-noite desta quarta-feira (1º), conforme decreto do presidente Lula. Medidas de policiamento incluem perseguição, disparo e pouso forçado.

O acesso à Terra Indígena Yanomami por via aérea está limitado desde a meia-noite desta quarta-feira (1º), após a Força Aérea Brasileira (FAB) deflagrar a Operação “Escudo Yanomami”. A ação cumpre ordem de decreto assinado pelo presidente Lula na terça-feira (31).

Helicópteros e aviões de pequeno porte são os principais meios de transporte na logística do garimpo. Com o controle da FAB, as aeronaves não autorizadas no espaço aéreo Yanomami, estarão sujeitas Às Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), que incluem perseguição, disparo e pouso forçado. O Movimento Garimpo é Legal chegou a dizer que é um ‘exagero’ o uso das Forças Armadas e que os garimpeiros foram orientados a deixar a região pacificamente.

No espaço aéreo da reserva, a FAB definiu uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA), composta por três áreas: área reservada (Área Branca); uma área restrita (Área Amarela); e uma área proibida (Área Vermelha). Nesta última, somente as aeronaves envolvidas na Operação Escudo Yanomami 2023 serão autorizadas.

Segundo a FAB, há planos da instalação de um radar modelo TPS-B34, transportado de Santa Maria (RS), para aumentar a capacidade de defesa aérea, o poder de detecção e controle. As aeronaves radar E-99 e R-99 já estão na região e o alerta de Defesa Aérea de Boa Vista foi reforçado, informou. 

A Operação Escudo Yanomami 2023 é coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), responsável também pelo planejamento e execução das Ações de Força Aérea voltadas para a Tarefa de Controle Aeroespacial da ação.