Bom dia!“Educai as crianças e não será preciso castigar os homens” – PitágorasA Folha comemora hoje 32 anos de criação. São mais de três décadas noticiando fatos e fazendo história junto com o Estado de Roraima. Ao longo desse período, a empresa e seus profissionais experimentaram as maiores transformações pelas quais a imprensa mundial passou, saindo da máquina de datilografia e do fax para os computadores com internet.

Da linha fixa de telefone, passamos para os celulares – que hoje podem fazer praticamente tudo -, do registro de fotos e vídeos a postagens on-line na internet, bem como envio e recebimento de e-mails. Das fotos reveladas com química em papel em preto e branco para a rapidez das máquinas digitais em pixel que reproduzem a realidade de forma nítida.

Também partimos do preto e branco para o preto e o azul na capa, para, em seguida, mais recentemente, experimentar as primeiras páginas em cores, chegando a uma etapa em que as mídias passaram a fundir-se com a realidade por meio das redes sociais.

Hoje estamos na FolhaWeb, na Rádio Folha e na TV Folha, que compõem o Grupo Folha de Comunicação. Estamos nas bancas da esquina, nas mãos dos gazeteiros em qualquer cruzamento movimentado ou no clic do outro lado do mundo de leitores que nos acompanham pela internet, da América do Norte à Europa ou mesmo Ásia, essa jornada de retratar Roraima, seus desafios e sua gente.

Da criação de seus primeiros donos, os idealistas que acreditaram em um jornal diferente, à frente de sua época, em 1983, aos dias atuais, a Folha experimentou e venceu todos os desafios, enfrentou mudanças e submeteu-se às transformações mais espetaculares.

Apenas uma coisa não mudou: a nossa forma de fazer jornalismo, sempre comprometido com o leitor, a quem toda essa trajetória fez sentido. É por isso que, nesta data de festa, queremos homenagear sua majestade: o leitor.

É a ele que devemos tudo isso e a ele a quem reafirmamos nosso compromisso de encarar as transformações naturais do curso da mídia, mas sem arredar um pé do seu compromisso com a ética e com o desenvolvimento do Estado de Roraima. Parabéns, leitor, pelos 32 anos dessa longa e árdua jornada de fazer um jornalismo com responsabilidade para levar até as suas mãos “Um Jornal Necessário”.BOATARIAO dia de ontem foi de intensas especulações sobre queda de secretários do primeiro escalão do Governo do Estado. Como diz o velho ditado, onde há fumaça, há fogo. É certo que a governadora Suley Campos (PP) tem interesse mesmo em fazer mudanças em algumas peças, o que naturalmente faz com que as cogitações coloquem alguns na frigideira. As novas configurações na política também caminham para que haja essas mudanças. PLÁGIO Depois que veio a público que o institucional do “CPF na nota” não passava de um plágio da campanha realizada no Amazonas, o Governo de Roraima mandou retirar o material do ar e mandou fazer outro. Agora a propaganda ganhou um novo nome, “Nota Fiscal Roraimense”, e voltou a ser veiculado na mídia local.BONEQUINHOSMais outra polêmica tem surgido depois do plágio do “CPF na nota”. Internautas descobriram que o desenho dos três bonequinhos que ilustram a principal imagem do slogan do Governo do Estado foi comprado na internet por não mais que 12 dólares, ou seja, menos de R$ 50,00. A imagem está lá disponível para quem quiser baixar no site http://www.dreamstime.com/ sob o nome “Swirly line figures together vector set”. Qualquer um pode usar essa imagem pagando pelo download.REJEITADOComo a Parabólica antecipou, a Assembleia Legislativa do Estado (ALE) não apenas analisou como rejeitou, ontem, o relatório da comissão que apurou supostas irregularidades na contratação de empresas para obras de manutenção e reforma nas escolas estaduais. O parecer apresentado pelo deputado estadual Jorge Everton (PMDB) teve três votos pela rejeição e uma abstenção. Agora este é um assunto morto e enterrado na Casa, confirmando os novos tempos no relacionamento entre o Legislativo e o Executivo.CONTINUAA decisão da ALE pela continuidade dos contratos trouxe como positivo a retomada das obras nas escolas, muitas delas que não contam mais, sequer, com banheiros públicos há tempos. Conforme informou uma das empresas, serão retomadas, imediatamente, as obras nas escolas São José, no Centro, e Hildebrando Ferro Bittencourt, no bairro Dos Estados, além de outras no interior e áreas indígenas. RETIRADAÚnico a bater na mesma tecla e insatisfeito com esses novos ventos que sopram na Casa, o deputado Jorge Everton pediu para retirar seu nome da comissão que analisa a possível criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Educação. E também deverá fazer o mesmo em relação à Comissão Processante que irá analisar o pedido de afastamento da governadora e da chefe da Casa Civil, Danielle Campos Araújo. Ele segue o antigo adágio: os insatisfeitos é que se retirem. POLÍTICAA prefeita Teresa Surita (PMDB) tem adotado nova política: a de não rebater polêmicas na mídia e fazer silêncio sepulcral para que o assunto não reverbere por muito tempo na mídia e na internet. Sobre as duras críticas a respeito do valor do patrocínio destinado ao show de rock dos motoqueiros, a tática foi colocada em prática: silêncio total.