Cotidiano

Bonfim vai investir R$ 6,4 milhões para amenizar estragos das chuvas

No Diário Oficial, consta contratação de três empresas de Bonfim com dispensa de licitação, baseada na lei estadual e no decreto municipal que tratam da emergência, e nos critérios da Lei de Licitações

A Prefeitura de Bonfim vai investir R$ 6.476.000,00 no enfrentamento à situação de emergência por causa do rigoroso período chuvoso na cidade. Os extratos dos investimentos foram publicados no Diário Oficial dos Municípios desta quarta-feira (6).

Na publicação, consta a contratação de três empresas de Bonfim com dispensa de licitação, baseada na lei estadual e no decreto municipal que tratam da emergência, e nos critérios da Lei de Licitações.

O Município, situado na fronteira do Brasil com a Guiana, contratou, por R$ 4.976.000,00, um supermercado para ser o responsável em oferecer cestas básicas compostas por gêneros alimentícios diversos, destinadas a atender famílias com falta de alimentos básicos em situação de vulnerabilidade social e emergencial.

Além disso, a Prefeitura contratou, por R$ 1.095.000,00, um posto de combustível para cobrir despesas referentes a aquisição e fornecimento de óleo diesel S-10 e gasolina comum, na forma parcelada, em posto de abastecimento próprio credenciado pela empresa para o atendimento das necessidades de abastecimento dos veículos e máquinas utilizados em serviços da Secretaria Municipal de Administração.

Ademais, Bonfim vai investir R$ 405 mil para contratar empresa para executar locação de caminhonetes para atender as necessidades dos serviços da Secretaria de Administração.

Procurada, a Prefeitura de Bonfim informou que recebeu o recurso emergencial e que vai executar o plano de ação emergencial no prazo de 90 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. Além disso, o Poder Executivo municipal enfatizou que todo o recurso será aplicado com transparência, em ações planejadas de auxílio à população.

“Roraima ainda está sendo afetado por fortes chuvas. Há desabrigados, pontes levadas pela força das chuvas e estradas alagadas”, pontuou, em nota.

Até agora, cinco das 12 cidades que decretaram emergência informaram publicamente o que vão fazer com o repasse do Estado para minimizar a calamidade em virtude do rigoroso período chuvoso.

No mês passado, o governo estadual abriu crédito extraordinário de R$ 70 milhões para atender os municípios em emergência. Conforme adiantou a Folha, Normandia recebeu R$ 5 milhões, Caroebe, cerca de R$ 4 milhões, São João da Baliza, R$ 4 milhões, e Uiramutã, quase R$ 3 milhões.

Na Justiça, a sanção da emergência é questionada por um advogado, por meio de uma ação popular movida para anular o repasse governamental.