Um pescador deixou na Folha FM uma carta escrita a lápis em que relata situações de perigo em uma região de garimpo ilegal localizada às margens do rio Uraricoera, no interior de Roraima. No texto, o denunciante não se identifica, tampouco detalha a localidade sobre a qual narra os últimos acontecimentos.
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Na carta, o denunciante cita tiro e brigas ocorridas na segunda-feira (4). “Uns moram e brigam por causa de quem vigia mais canoas de garimpeiros. Aí esse rapaz, que é foragido, filho de pescador, atira na ponte, porque também lá tem vigia de canoa, e lá, todos eles andam armados, que os garimpeiros dão armas”, diz.
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Donativos podem ser entregues na Espetaria Brahma, até o dia 20 de dezembro.
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A previsão é que a manutenção seja concluída às 18h, quando o sistema voltará a operar normalmente.
O pescador teme mortes por bala perdida na região. “Exército, vem por água acima da ponte, lá tem sítios de pescador que virou esconderijo de garimpo. Por Deus, estamos com medo. Quero vender meu peixe pra comprar comida e estou com medo. Aqui vai ter mortes”, disse.
Em seguida, o denunciante descreve, sem citar local, que numa ponte, todos os vigias das canoas andam armados. “Onde tem as canoas, não pode chegar perto que somos olhados de forma feia, mas eu vivo do peixe. Preciso pescar pra sobreviver e tá difícil agora”, lamentou.
“Por Deus, Exército, nos ajude, vem por água e vai depois da ponte, acima da ponta do lado esquerdo do mesmo lado, onde teve a primeira morte, é só subir. Senhor Deus, nos ajude, Exército”, finaliza a carta.
