O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, presidente do Conselho Nacional de Política Energética, publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira (27), a resolução reconhece o interesse estratégico das obras do Linhão de Tucuruí, que promete acabar o isolamento de Roraima do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Segundo o MME, o projeto permitirá aos consumidores de Roraima perceberem os mesmos níveis de qualidade de fornecimento de energia do restante do Brasil e ainda deverá resultar na redução estrutural de custos para todos os consumidores brasileiros.
Na quinta-feira (22), a Justiça Federal homologou um acordo judicial para encerrar as ações civis públicas relacionadas ao licenciamento ambiental para as obras do Linhão. A previsão do MME é que as obras comecem em outubro e durem 36 meses.
O Linhão terá 715 quilômetros de extensão, sendo 425 em Roraima e 290 no Amazonas, e será construído às margens da rodovia federal BR-174. Cento e vinte e dois quilômetros das linhas de transmissão irão passar pela Terra Indígena, situada entre os dois estados.
O MME informou que, com a obra, haverá a redução de custo para os consumidores de todo o País, a ampliação da segurança do atendimento à capital Boa Vista e a redução do uso de combustíveis fósseis.
O projeto também é reconhecido como de interesse nacional pelo Conselho de Defesa Nacional (CDN) e qualificado como estratégico pela Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI).