A Polícia Federal (PF), a Fundação Nacional do Índio (Funai), Ministério Público Federal e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) informaram, em nota divulgada nesta quinta-feira (28), que não encontraram indícios do estupro e da morte da adolescente indígena de 12 anos, na Terra Indígena Yanomami.
As instituições disseram que, nessa quarta-feira (27), junto com o MPF e com apoio do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira (FAB), deslocaram equipe de servidores à aldeia Aracaçá, na região do Waikás, para apurar os relatos feitos pelo presidente do Condisi-YY (Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kuana), Júnior Hekurari.
Na noite de segunda-feira (25), Hekurari divulgou vídeo nas redes sociais em que relata a invasão de garimpeiros à comunidade, onde teriam levado uma mulher e a adolescente, a qual teria sido estuprada e morta. Ele relatou, ainda, que na mesma ocasião, uma criança que estava com a mulher caiu do barco onde estavam e desapareceu no rio. No dia seguinte, ele oficializou o pedido às autoridades para a apuração do caso.
No entanto, PF, Funai e Sesai disseram ter realizado extensas diligências e levantamento de informações com indígenas da comunidade, e também disseram não ter encontrado indícios de óbito por afogamento de criança indígena. Por outro lado, informaram que as equipes seguem em diligência em busca de maiores esclarecimentos das denúncias.
“A Polícia Federal reafirma o comprometimento no cumprimento de suas atribuições e ressalta que todas as denúncias recebidas são devidamente apuradas”, diz a nota.
A PF informou atualizou a nota enviada à imprensa, informando que as equipes retornaram para Boa Vista no final da tarde desta quinta-feira, 28.
Matéria atualizada às 18h38