No ano passado, o presidente da República, Jair Bolsonaro, esteve em Roraima em duas ocasiões. A primeira ocorreu por conta da inauguração da termelétrica de Jaguatirica em 29 de setembro , e a segunda para participar de um agenda que incluiu visita a terra indígena Raposa Serra do Sol e a participação em um culto da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, no dia 26 de outubro.
A relação entre Bolsonaro e Roraima se dá antes mesmo de ele se tornar presidente, pois como costumava falar em seus discursos de campanha, o estado era a “menina dos olhos”. A ponto de ter recebido da Câmara de Vereadores de Boa Vista, o título de cidadão boavistense.
Durante visita ao estado Bolsonaro anunciou o início da construção do Linhão de Tucuruí, no entanto, alguns entraves burocráticos, como a compensação aos Waimiri-Atroari, não permitiram que a obra tivesse início.
Bolsonaro chegou a visitar um abrigo para imigrantes venezuelanos, onde fez duras críticas à política da Venezuela.
O presidente foi criticado ao visitar uma região da Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR), onde em declaração, defendeu a legalização do garimpo. A visita aconteceu na comunidade de Flexal, no município de Uiramutã.
Na ocasião, o presidente teria feito referência ao Projeto de Lei 191/20, que regulamenta a mineração e a “exploração de recursos minerais, hídricos e orgânicos em reservas indígenas”.