A Unimed Fama assinou, nessa quarta-feira (3), Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para restabelecer o atendimento aos pacientes portadores de transtornos globais do desenvolvimento, como o TEA (Transtorno do Espectro Autista). Com isso, a operadora de plano de saúde retoma, a partir desta quinta-feira (4), os serviços que ainda estavam com alguma restrição.
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O documento foi assinado junto ao Ministério Público de Roraima (MPRR), ao Procon Boa Vista, à Prefeitura de Boa Vista e seis clínicas particulares de serviços. “Recomendamos que os responsáveis entrem em contato diretamente com as clínicas para tratar sobre os agendamentos. Ressaltamos, ainda, o compromisso das clínicas em encaminhar a relação de todos os pacientes atendidos, discriminando métodos, carga horária, turnos e demais informações necessárias, para que seja iniciada a transição dos atendimentos ao Centro Integrado de Desenvolvimento Infantil, estrutura própria da Unimed Fama, com previsão de abertura para o mês de agosto”, informou, em nota.
Segundo a Unimed Fama, o centro integrado terá, além dos serviços de medicina já oferecidos pela operadora, equipe multidisciplinar, desde profissionais de psicologia e terapia ocupacional como fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, analistas de comportamento e assistência terapêutica.
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A operadora disse, ainda, que durante a migração, irá em até 15 dias compor a equipe responsável pelo processo para que, com a devida comunicação às clínicas, pais e responsáveis, tenha “transição segura e eficiente, sem interrupções aos atendimentos dispensados aos pacientes”.
“Agradecemos a intermediação dos órgãos de controle do Estado de Roraima e do Município de Boa Vista, reiterando nosso compromisso de prezar pela prestação de um atendimento humano e de qualidade, visando a melhoria e aperfeiçoamento constante na entrega dos serviços oferecidos aos nossos beneficiários”, finalizou a nota.
A assinatura do termo vem após ao menos duas manifestações públicas, promovidas em frente à sede administrativa da Unimed Fama por pais de crianças com transtornos de desenvolvimento. Os pais alegavam inadimplência por parte da operadora, que terminou alvo de várias ações na Justiça e reclamações no Procon e na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
