O Governo de Roraima rebateu as acusações feitas pelo presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Jalser Renier (Solidariedade), de ser o autor de “uma conspiração” para derrubá-lo do cargo.
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Em nota (leia ao final da reportagem), o Poder Executivo, por meio da Secom (Secretaria de Comunicação Social), ressaltou “que não interfere em assuntos que dizem respeito exclusivamente à Assembleia Legislativa” e disse esperar “que todo e qualquer procedimento que venha a ocorrer seja regido pelo respeito às pessoas e à democracia.”.
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O Governo reforçou “o respeito que tem pela independência e harmonia entre os Poderes e destaca que mantém um bom relacionamento com o Legislativo e o Judiciário de Roraima”.
Dezesseis deputados estaduais marcaram uma sessão extraordinária para votar a cassação de Jalser, por quebra de decoro parlamentar. Ele acusado pela Comissão de Ética de omissão, ameaças a autoridades públicas e obstrução das investigações da apuração do sequestro e da tortura do jornalista Romano dos Anjos, crime pelo qual responde na Justiça pela acusação de ser o mandante.
Horas antes da sessão que iria analisar a cassação do parlamentar, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a recondução imediata de Jalser ao cargo de presidente da Casa e a suspensão do processo de cassação. Na quinta, ele reassumiu a cadeira de presidente após muita confusão.
Na sexta, Moraes reformulou a decisão anterior e determinou a continuidade do processo de cassação contra o parlamentar. Foi no mesmo dia que deputados convocaram a sessão extraordinária para analisar o pedido.
