Cotidiano

Onze prédios foram desocupados pela Operação Acolhida

Com isso, a Acolhida atingiu a meta de desocupação de prédios em Roraima

O processo de desocupação de 11 instalações espontâneas, executados pela Operação Acolhida chegou ao fim. O último a ser desocupado foi o antigo prédio da Embratel, no bairro 13 de Setembro.

O local que foi alvo de várias denúncias de que funcionaria como ponto de tráfico de drogas e de cometimento de crimes, e era conhecido entre os imigrantes como “Casa Podrida”, foi transformado em um abrigo com capacidade para 200 pessoas.

A informação foi repassada a FolhaBV pelo comandante da Acolhida, general Antônio Manoel de Barros.

“Concluímos o que nos propomos a fazer que eram essa desocupações e conseguimos dar essa resposta a sociedade, com a desocupação de prédios públicos e particulares de formar ordeira e pacífica”, disse Barros.

DESOCUPAÇÕES – Também foram desocupados e entregues aos responsáveis os respectivos prédios: Totozão, Segad, Antiga Creche, Futura PM, Clínica de Reabilitação, Antigo Shopping, Beira Rio, Casa Bernardo Coutinho e Clube do Trabalhador (Ka’ Ubanoko).

Ocupação espontânea se tornou um abrigo no 13 de Setembro (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Novo abrigo para indígenas será inaugurado

Ainda em entrevista à FolhaBV, general Barros informou que nos próximos dias será inaugurado um novo abrigo voltado para imigrantes indígenas. O abrigo fica localizado no bairro Tancredo Neves.

Atualmente a Operação Acolhida conta com 1.057 indígenas abrigados. “Nossa demanda de abrigos para indígenas, tem crescido, principalmente por questões culturais, pois isso dificulta a interiorização desses imigrantes”, explicou.